Factores de qualidade característicos da escola

Iniciado na Sessão 6 de EAAII, em grupo, elaborei o comentário sobre os factores de qualidade característicos da ARTAVE (Escola Profissional Artística Vale do Ave) fazendo a diferença nos resultados educativos atingidos pelos alunos. Para fazer o enquadramento teórico deste comentário foi tida em consideração as características-chave das escolas eficazes, identificadas na investigação de Sammons, Hillman e Mortimore (1995).

 

1.     Liderança profissional

A direcção da escola (Director e Órgãos Colegiais) demonstram firmeza e determinação nas decisões. O Director coordena a actividade dos demais órgãos, fomenta e dá orientações para o desenvolvimento, criação e desenvolvimento dos cursos e demais acções formativas, assegura a gestão financeira, promove o melhoramento das instalações gerais e auditórios, contrata pessoal docente e não docente, permitindo manter o corpo de docentes regular (a escola tem bastante mais autonomia do que as escolas secundárias públicas), nomeia pessoas para os diferentes órgãos da Escola, estabelece protocolos e celebra acordos de cooperação com outras escolas, autarquias e outras instituições da comunidade envolvente. A Direcção Técnico Pedagógica elabora e aprova o Plano Anual de Actividades, zela pelo cumprimento dos direitos e deveres dos alunos, professores e outro pessoal afecto à escola, elabora a planificação das actividades e participa na organização das actividades extracurriculares e artísticas (visitas de estudo, tardes de actividades, série de recitais, concertos).

Entre os vários grupos disciplinares existe uma liderança servidora em função das aprendizagens dos alunos e das motivações dos professores. Para que esta liderança seja exequível realizam-se trabalhos colaborativos intergrupais. Esta interacção entre os professores promove visões e finalidades partilhadas.

A outro nível, é considerado fundamental a existência de autoridade pois esta é o telhado da Lei (ajuda a crescer), enquanto a disciplina (faz mal à saúde) é uma casa que se começa pelo telhado. Por se sentirem frágeis, os alunos, sempre que chegam aos reparos dos professores, fazem-se acompanhar do seu mais sofisticado olhar de doberman, metendo medo ao medo. Por recearem o medo que muitos adultos têm dos adolescentes, tornam-se medrosos da sua adolescência. Compreendendo estes sentimentos e comportamentos, pratica-se o exercício de autoridade profissional no âmbito do ensino e da aprendizagem.

2.     Visão e finalidades partilhadas

Embora seja difícil chegar a consensos nas ideias, o diálogo e a escuta permitem clarificar objectivos como a planificação de actividades transdisciplinares (estágios, masterclasses, concertos).

A eficiente articulação curricular do secundário com o 3º ciclo do ensino básico realiza-se em conjunto com a escola que funciona nas mesmas instalações: o Centro de Cultura Musical (CCM), existindo uma forte orientação escolar e profissional antes da entrada na escola profissional (ARTAVE). Desta forma, os alunos chegam ao ensino secundário sabendo o que ele é e conhecendo a estrutura dos cursos existentes: BIC, ICT, BIS e IST.

Na escola, existe unidade de propósitos a nível de:  

·       apresentação de competências e conhecimentos essenciais para o prosseguimento dos estudos e aquisição de hábitos de trabalho e organização do estudo, tanto nos alunos que concluem o 9º ano como os que terminam o 12º (principal característica da escola);

·       motivação de alunos de níveis socioculturais e económicos baixos, muito desinteressados para prosseguir estudos e muito atraídos por um mercado de trabalho carenciado de mão-de-obra desqualificada;

·       incentivo familiar para contrariar o absentismo dos alunos que provêm de famílias com fracas expectativas face à escolarização;

·       incentivo à presença e bem estar dos pais na escola;

·       afirmação de que todos os alunos façam as actividades a que se propõem, da melhor maneira possível, para que nenhum aluno fique para trás e que a todos se dê o apoio necessário para desenvolver ao máximo o seu potencial;

·       centralização das políticas e da planificação da escola no apoio ao ensino e à aprendizagem focalização da actividade escolar essencialmente em tornar a aprendizagem mais eficaz: a aprendizagem dentro e fora da escola é vista como um todo coerente.

As  relações colegiais, entre docentes e pessoal auxiliar e entre o corpo docente e os responsáveis directivos da escola procuram promover um sentido de trabalho de equipa entre todo o pessoal da escola.

Entre os alunos fomenta-se: a ajuda prestada pelos alunos mais velhos aos mais novos; a tolerância zero para com os comportamentos agressivos entre alunos; e formas de tratamento interpessoal sinalizando que os indivíduos se valorizam mutuamente enquanto pessoas.

 

3. Ambiente de aprendizagem

Procura-se criar um clima de escola amigável, uma “atmosfera” ou “ethos” ordeiro, onde as pessoas se sentem bem. A sala de aula pode ser um espaço estimulante e interessante, um local satisfatório para se estar, para os alunos e professores, onde existe ordem, propósito e uma atmosfera relaxada.

O ambiente de aprendizagem é considerado bom, porque os alunos tem um horário predefinido e individualizado para estudo de instrumento particularmente e estudo acompanhado. Uma constatação deste facto é o número de candidatos todos os anos para o primeiro ano de cada curso. O sucesso académico deve-se também a este ambiente atractivo.

4. Concentração no ensino e na aprendizagem

O modelo pedagógico das escolas profissionais adoptou um modelo de progressão modular, adaptado à evolução por tarefas por parte de cada aluno, assim como também um tipo de planos de estudo e de conteúdos coerente e dirigido ao fim em vista: desenvolver e qualificar profissionalmente jovens músicos. Na ARTAVE os objectivos são claros e é impossível um aluno “arrastar-se”, sem perspectivas de evolução.

A maximização do tempo de aprendizagem é conseguida tanto dentro da sala pela diferenciação pedagógica, como pela articulação transdisciplinar na juntura das disciplinas de Naipe com Orquestra, ou de Trabalho Individual com Instrumento. O desenvolvimento curricular das disciplinas teórico-práticas está de acordo com o nível de instrumento em que o aluno se encontra.

A ênfase académica procura “verificar a aprendizagem em quantidade e qualidade, ou seja, registar o grau de consecução da competência nos objectivos propostos, utilizando mecanismos de correcção e superação” (Orvalho, 2011).

O facto de existir um clima de sucesso na escola e um consenso sobre o que é considerado como sucesso leva à focalização no êxito. Também a partilha entre os professores dos sucessos e problemas uns de cada um contribui para a concentração no ensino e na aprendizagem.

São utilizados diferentes materiais / equipamentos e proporcionadas oportunidades / tempos de diversas formas:

1. organização das turmas de modo a que todos os alunos aprendam eficazmente (nomeadamente na área sócio-cultural);

2. distribuição de recursos com base numa abordagem negociada e partilhada (empréstimo de instrumentos, partituras, livros, subsídios de transportes, alimentação e alojamento);

3. disponibilização e utilização adequada de tempo para os professores planificarem, avaliarem e se desenvolverem profissionalmente (horário não lectivo);

4. existência de recursos para os alunos durante e para além do dia escolar (possibilidade de usarem as instalações para além do horário escolar);

5. funcionamento da escola enquanto recurso da comunidade: a escola gerida em ligação estreita com agentes sociais locais (autarquias, Fundação Castro Alves, Fundação Cupertino de Miranda, Museu Abade Pedrosa, Biblioteca de Santo Tirso) tem tido uma forte integração no meio e uma íntima ligação com as empresas, o que tem permitido integrar concertos e experiências de trabalho ao longo dos cursos e facilitado a construção de projectos.

 

5. Ensino resoluto

A organização da escola é eficiente. Tomando em consideração as necessidades de todas as crianças, na planificação e na organização do currículo utilizam-se práticas adaptativas.

A nível curricular, os cursos são muito exigentes e o horário semanal é muito organizado e preenchido de forma a que os alunos que não trazem hábitos de trabalho do ensino básico os adquiram. A componente prática é bastante flexível e muito ligada à aprendizagem em contexto de trabalho. No desenvolvimento curricular, os professores sentem-se confiantes para abordar os colegas e pedir-lhes ajuda. Também existem aulas de reforço para os alunos com maiores dificuldades de aprendizagem e incentiva-se alunos a trabalham cooperativamente, quando isso se revela adequado, de forma a que nenhum aluno seja excluído da possibilidade de ter sucesso. O ensino individual de instrumento, o estudo do mesmo nas aulas de Trabalho Individual, complementado com aulas de ensino em grupo, como Orquestra e Naipe permite adoptar estratégias de diferenciação pedagógica e acompanhamento personalizado. Da mesma forma, na formação dos grupos para a disciplina de Música de Câmara, considera-se as características de cada aluno.

Na planificação das aulas, os professores procuram objectivos claros com uma organização de actividades eficiente e aplicando estratégias diferenciadas ou seja, “sequencialidade na apresentação dos componentes e respectiva articulação” (Orvalho, 2011). O professor não só informa claramente o aluno do que espera dele (objectivos específicos) como clarifica os critérios de avaliação, forma de os alunos verificarem se correspondem às expectativas próprias e do professor.

Desta forma, geram-se oportunidades para todos os alunos assumirem responsabilidades na sala de aula, na escola e nas actividades extra-curriculares.

 

6. Expectativas elevadas

A escola procura manter as expectativas elevadas em relação a todos os actores:  através da persistência dos formadores para motivar os alunos e da comunicação verbal das expectativas aos alunos e pais.

Como ofertas de desafios intelectuais a escola oferece cursos de aperfeiçoamento instrumental que proporcionam contactos com individualidades de nível internacional, promove recitais de final de curso (PAP de 9º e 12º), leva alunos a participarem em concursos de instrumento nacionais e internacionais.

Seguindo a abordagem cognitivista da motivação, a Teoria das Expectativas, desenvolvida pelo psicólogo Victor Vroom, é uma das muitas teorias que procuram explicar as motivações humanas. Segundo Vroom, o processo de motivação deve ser explicado em função dos objectivos e das escolhas de cada pessoa e das suas expectativas em atingir esses mesmos objectivos. De uma forma sintética, Vroom defende que a força da motivação (M) de determinada pessoa corresponde ao produto do valor previsto por si atribuído a um objectivo (V=Valência) pela probabilidade de alcançar esse mesmo objectivo (E=Expectativa): M = V . E. O modelo de Porter e Lawer acrescenta a esta teoria a influência da sociedade actual, a qual depende não apenas do esforço dispendido, mas também das competências/conhecimentos para a realização das tarefas e da percepção de tudo o que é necessário para a sua realização e da definição dos resultados pretendidos.

Desta forma, os professores estabelecem objectivos eficazes, segundo a estratégia SMART: objectivos específicos (specific - S), mensuráveis (measurable - M), alcançáveis (agree - A), realistas (realistic - R) e com prazos (tined - T).

 

 

7. Reforço positivo

Os professores fornecem feedback ao aluno relativo ao seu progresso e consagram o reforço imediato que permita a superação das dificuldades e ou a promoção do aprofundamento dos objectivos sobretudo porque os professores acreditam que todos os

alunos podem aprender e ter sucesso. Procura-se cultivar um dos elementos básicos da linguagem sistémica: o feedback de reforço ou de equilíbrio.

A escola procura proporcionar equidade em relação às oportunidades de sucesso oferecidas àqueles que têm mais dificuldades, no tratamento igual dado aos alunos, independentemente do seu género e aptidão académica/musical o que significa tratamento de forma clara e justa. Existe a crença, por parte de todo o pessoal da escola, de que têm um papel a desempenhar na promoção de uma cultura de igualdade de oportunidades e de que a diversidade cultural, moral, intelectual e social acrescenta valor à vida e à aprendizagem na escola.

 

8. Monitorização do progresso

 

O facto da escola ser de pequena dimensão (média de 26 alunos por ano, do 7º ao 12º), cultiva um acompanhamento mais individualizado dos seus alunos, apoiando-os na sua progressão escolar e no seu desenvolvimento.

A monitorização do progresso dos alunos com a partilha regular dos seus resultados com os pais leva a que alunos, pais e professores estejam envolvidos na revisão do progresso dos alunos, no registo dos seus sucessos e na definição das metas a atingir.

Tal como De Ketele (1993, 2001) propõe com o 10º e 11º paradigmas avaliativos , com o controlo dos resultados, a avaliação das competências cognitivas e das aprendizagens musicais, considerando as representações sociais e as interacções, procura-se desenvolver o paradigma da avaliação como processo de regulação do funcionamento individual (dos alunos e do desempenho docente) e colectivo, dos actores e dos contextos de acção.

 

9. Direitos e responsabilidades

A forte auto-estima faz aprender com mais facilidade e abordar as novas tarefas com maior confiança e entusiasmo. A baixa auto-estima faz com que cada nova tarefa de aprendizagem gere sentimento de desespero e receio. Este sindroma é conhecido como síndroma do fracasso ou profecia auto-cumprida. As experiências negativas, em situações de audições públicas ou provas de avaliação, geram o auto-desprezo que é a base de muitos insucessos escolares e desistência de aprendizagem.

Muitos problemas escolares revelam-se em dúvidas e desorientações sobre a escolha dos estudos e da profissão a seguir ou na redução do rendimento escolar, desinteresse, absentismo, problemas de rejeição do estudo. Os alunos por vezes têm quebras na vontade de estudar instrumento no horário determinado pela escola para tal. Também, sobretudo no 9º ano, com 14/15 anos, com a finalização do curso básico, os alunos muitas vezes demonstram desorientação na continuação do prosseguimento dos seus estudos musicais. Educar o medo permite aprender a conhecer-se na sua relação com ele. Leva a descobrir que se sobrevive a ele sempre que se confia à guarda de quem gosta de nós. Educar o medo cria prudência; fugir do medo é a melhor forma de ficar preso a ele.

Na adolescência a necessidade de auto-estima aumenta, há uma revisão e actualização da auto-imagem. Neste sentido, o professor procura promover o “fenómeno do incentivo” (Castillo, 1999) da seguinte forma: 

1)     Descoberta do próprio valor pelo aluno;

2)     Reconhecimento desse valor, por parte dos outros: o professor não dá o mapa do tesouro, dá o norte; torna-se importante não porque ensina música mas porque demonstra que vale a pena aprendê-la; tanto é assim que as matérias de que mais se gosta têm sempre a ver com professores que, pelo seu encantamento, desvendaram mundos novos; foram os nossos modelos e espelhos;

3)     Reforço do sentimento original do próprio valor: uma criança que foi conhecendo melhor os pais e o mundo dentro de si e à sua volta, é um adolescente que tem fé no conhecimento; pode não perceber muito bem todos os pormenores da sua validade, mas intui que vale a pena e apaixona-se por ele;

4)     Aumento do reconhecimento por parte dos outros: um adolescente que sente que quanto mais conquista, mais os pais e os professores o animam a descobrir e a pensar, sem distorções, ao senti-los motivados em relação a si, sente motivação e torna-se determinado; um jovem que não sinta nem fé nem determinação torna-se esforçado;

5)     Novo reforço do valor pessoal.

A escola dispõe, para todos os alunos, oportunidades iguais para verem os seus sucessos reconhecidos e utiliza como abordagem prevalecente ao desempenho e comportamento dos alunos, prémios e não punições.

Aos alunos é exigida tomada de posições de responsabilidade como liderança dos naipes, anotação da assiduidade e avaliação dos elementos constituintes.

 

10. Parceria escola-família

A escola procura o envolvimento parental na aprendizagem através do tratamento dos pais enquanto parceiros na aprendizagem dos alunos, considerando os antecedentes sociais, culturais e linguísticos dos alunos  e valorizando o desenvolvimento do papel activo na aprendizagem dos seus filhos.

Com a realização de reuniões formais e informais, entre pais e professores, úteis e produtivas, pretende-se transmitir um sentimento de confiança nos pais de que os problemas serão tratados e de que lhes será dado feedback sobre os mesmos.

Os professores informam os pais e os membros dos órgãos governativos da escola sobre as suas políticas e práticas, quer nas reuniões, quer na apresentação dos resultados dos alunos, quer no relatório de avaliação do desempenho docente.

Assim, na comunidade existe uma forte perspectiva positiva sobre a escola.

 

 

 

 

 

 

11. Uma organização aprendente

A escola proporciona e incentiva a formação contínua do corpo docente: proporcionando formação na área do Direito, programa Sibelius, Oficina de trabalho sobre Inovação e Desenvolvimento Profissional: o desafio da Avaliação Formativa e as suas implicações no trabalho pedagógico, parceria com a UCP para a profissionalização dos professores da área artística. Com esta última, proporciona-se oportunidades (espaços físicos e temporais) para reflectir com colegas sobre as práticas, oportunidades para se criticarem a si próprios e à instituição, num processo de investigação-acção. A escola procura desenvolver processos de reflexão em acção sabendo a priori que nada se aprende se não houver vontade consensual entre todos os profissionais. A qualidade da escola resulta do fruto do debate, do compromisso, da reflexão madura, da exigência, do conhecimento do contexto, de uma permanente interrogação daqueles que estão motivados para o processo de melhoria contínua. Pois as “inovações consensuais necessitam de tempos que contemplem o conversar e o emocionar de todos” (Maturara, 1993, cit. in Guerra, 2000).

Sabendo que escrever exige ordenar e articular o raciocínio, a elaboração de relatórios escritos pelos professores é um excelente meio de analisar a prática, capaz de superar o pensamento errático que existe sobre a actividade educativa.

Por outro lado a escola procura os alicerces da compreensão e melhoramento dentro da escola.

Com a realização anual do Estágio da Aproarte acontecem debates entre profissionais e alunos de diversos estabelecimentos de ensino profissional acerca de questões de interesse comum.

Com a gravação em vídeo de audições e concertos dos alunos analisa-se a intervenção dos participantes.

A escola exige a convicção de que todos devem e podem aprender e cultivar atitudes e comportamentos democráticos, exige coerência para transformar a comunidade escolar numa verdadeira comunidade crítica ao serviço dos valores de cidadania, a escola enquanto servidora de pessoas acredita que a “democracia é uma forma pela qual se deve lutar diariamente” (Guerra, 2002, p.38).

 

BIBLIOGRAFIA

De Ketele, J. M. (1993). L’evaluation conjuguée en paradigmes. Revue Française de Pedagogie.

Castillo, G. (1999). El adolescente y sus rectos. La aventura de hacerse mayor, Madrid: Pirámide.

Lima, A. (2008). Em busca da boa escola. Instituições eficazes e sucesso educativo. Colecção Desenvolvimento Profissional de Professores. Vila Nova de Gaia: Fundação Manuel Leão.

Guerra, S. (2000). A escola que aprende. Colecção Cadernos do CRIAP, Porto: Asa

Guerra, S. (2002). Os desafios da participação, desenvolver a democracia na escola. Porto: Porto Editora.

Orvalho, L. (2011). Planificação do ensino por módulos com vista a um ensino para a competência. Texto policopiado.